Agregação do solo e carbono orgânico sob diferentes sistemas de manejos no cerrado mato-grossense
DOI:
https://doi.org/10.1590/1983-21252025v3812508rcPalavras-chave:
Matéria orgânica. Rotação de culturas. Plantas de cobertura.Resumo
A Matéria Orgânica do Solo, é um dos mais importantes indicadores da qualidade e sustentabilidade dos ecossistemas nativos e cultivados, pois influencia os atributos químicos e físicos do solo, como a capacidade de troca catiônica, a agregação, a retenção de água e o fornecimento de nutrientes para as plantas. Este estudo teve por objetivo, avaliar os atributos físicos e a distribuição do carbono orgânico nos agregados de solos sob diferentes manejos. Foram coletadas amostras de solo deformadas e indeformadas nas camadas de 0-0,1 m; 0,1-0,2 m e 0,2-0,3 m, em manejos de produção conservacionistas (sequeiro e irrigado) e manejo de produção não conservacionista (sequeiro). Avaliou-se os atributos químicos, granulométricos, a densidade do solo e os teores de carbono orgânico nos macro e microagregados para os três manejos. Para os manejos de produção conservacionistas, além dessas análises, realizou-se a determinação do diâmetro médio ponderado, do diâmetro médio geométrico, do índice de estabilidade de agregados e da porosidade total do solo. Os dados foram analisados por meio dos testes Kruskal-Wallis e teste t, devido à ausência de delineamento experimental, e por parte dos dados, não atenderem o teste de Normalidade (Shapiro-Wilk). A densidade e a porosidade total do solo não diferiram nos manejos conservacionistas (sequeiro e irrigado). O manejo conservacionista irrigado teve agregados com maiores diâmetros médios ponderado e geométrico, e maior índice de estabilidade de agregados. Os manejos conservacionistas (sequeiro e irrigado) tiveram maiores teores de carbono orgânico nos macros e microagregados.
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