Determinação de componentes produtivos de algodão colorido em resposta ao uso de pó de rocha.
Palavras-chave:
Gossypium hirsutum, produtividade, remineralizadorResumo
O algodão é uma das fibras mais exportadas mundialmente, sendo o algodão naturalmente colorido umas das alternativas para a economia de pequenos e médios produtores. No entanto, esse cultivo ainda é realizado em pequena escala, carecendo de técnicas que possam potencializar a cadeia produtiva. Uma alternativa é o uso de remineralizadores, visando reduzir o custo com adubos minerais e aumentar a produtividade e qualidade na colheita. Assim, objetiva-se com esse trabalho avaliar os componentes produtivos do algodão colorido em função do uso de pó de rocha. O experimento foi conduzido na Fazenda Experimental Rafael Fernandes (UFERSA), Mossoró-RN. O delineamento experimental foi em blocos casualisados, em esquema fatorial 5x2, utilizando- se quatro repetições. Os tratamentos foram constituídos de cinco doses de pó de rocha (0; 2,5; 5; 7,5 e 10 t ha-1) e duas cultivares de algodão colorido (BRS Topázio e BRS Jade). A colheita foi realizada manualmente em três etapas, sendo a primeira quando os capulhos do terço inferior da planta abrir, aproximadamente aos 100 dias após a emergência (DAE), e as demais, a cada semana, de acordo com a abertura dos demais capulhos. Determinando-se desta forma, componentes produtivos como, o número de capulho por planta (NCP), o peso de 100 sementes (PS), a massa de um capulho (MUC) e a produtividade de algodão em caroço (PAC). Os dados obtidos foram submetidos à análise de variância e se observada significância será empregado o teste Tukey (p≤0,05) e regressão por meio do software Sisvar. Os componentes produtivos não foram influenciados pelo pó de rocha independente das doses. A massa de um capulho e o peso de 100 sementes foram superiores para cultivar BRS Topázio, respectivamente, para as doses 10 e 5 t ha-1.