Seleção de espécies forrageiras para programas de remediação de derivados de petróleo no solo

Seleção de espécies forrageiras para programas de Remediação de derivados de petróleo no solo

Autores

  • Bianca Pietra Santos UFERSA
  • Bruno Caio Chaves Fernandes

Palavras-chave:

petroleo, tolueno

Resumo

Seleção de espécies forrageiras para programas de remediação de derivados de petróleo no solo

Derivados de petróleo no solo trazem vários pontos maléficos ao meio ambiente e consequentemente a saúde dos seres humanos, tais como, contaminação do solo, os derivados de petróleo, como o óleo e seus subprodutos, podem infiltrar-se no solo, modificando sua composição química e comprometendo a fertilidade. Isso pode impactar a vegetação e a qualidade dos produtos agrícolas. Pode haver a contaminação da água, a poluição do solo pode resultar na poluição de aquíferos e corpos d'água. Substâncias nocivas presentes nos derivados de petróleo podem infiltrar-se em rios, lagos e águas subterrâneas, prejudicando a fauna aquática e a qualidade da água potável, etc. E atingindo os humanos, pode causar problemas respiratórios e dermatológicos, impactos no sistema nervoso e outros problemas de saúde. Essa advertência aos humanos e ecossistemas geram uma certa preocupação governamental para haver recuperação das áreas que foram degradadas pelos processos que englobam o petróleo, fazendo assim com que eles se atentem na necessidade de trabalhar sob tais processos tentando diminuir devidos impactos advindos do processo de produção, extração ou transporte do óleo. Na pesquisa foram avaliadas a tolerância de espécies forrageiras a contaminantes da indústria do petróleo visando o uso destas espécies em programas de remediação.
Os experimentos foram realizados em casa de vegetação na Universidade Federal Rural do SemiÁrido. As espécies avaliadas foram: Pennisetum glaucum, Zea mays, Brachiaria ruziziensis, Panicum maxium e Sorghum bicolor. Na primeira pesquisa foram estudadas a tolerância das espécies aos contaminantes: xileno, tolueno e benzeno. Já na segunda pesquisa, foram observadas a tolerância das mesmas espécies ao óleo diesel colocado no solo em duas concentrações: 500 e 1000 mg kg-1. Realizamos análises de clorofila, carotenóides, análises morfológicas, de açúcares solúveis totais e quantificação microbiológica. Como resultado, foi possível identificar através das análises que a tolerância das espécies dependeu do poluente presente no solo. Zea mays, B. ruziziensis e P. maximum mostraram maior potencial para uso em programas de remediação situados em áreas com devidos compostos químicos voláteis. Já para a remediação de ambientes com resíduos de óleo diesel as espécies que demonstraram maior potencial foram S. bicolor e P. maximum. As espécies estudadas demonstram maior tolerância ao benzeno e tolueno. Z. mays, B. ruziziensis, P. maximum e S. bicolor são as com maior potencial para análises de remediação de contaminantes como benzeno e o óleo diesel, xileno e tolueno.

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Publicado

07-01-2025

Edição

Seção

Núcleo 2: Ciências Exatas e da Terra, Engenharias, Multidisciplinar