Utilização do plasma rico em plaquetas (PRP) como recurso alternativo para tratamento de lesões cutâneas em equinos

Autores

  • Paulo Victor de Paiva Diaz UFERSA
  • Milena Melo Silva
  • Ana Cecília Dantas Mendes
  • Mateus Gonçalves Bezerra
  • Michelly Fernandes de Macedo

Palavras-chave:

PRP, Feridas, Equinos

Resumo

Em função das dificuldades encontradas em alguns casos clínicos para a cicatrização adequada de feridas, o Plasma Rico em Plaquetas (PRP) caracteriza-se como uma terapêutica altamente promissora, com grande potencial para acelerar e estimular de forma mais efetiva o processo de cura em diferentes tipos de lesões cutâneas. Este tratamento inovador consiste na utilização de um concentrado de plaquetas, que é obtido através da técnica de centrifugação do sangue do próprio paciente. Após a centrifugação, obtém-se o plasma rico em plaquetas, que apresenta várias vantagens para o tratamento de feridas. Entre estas, destaca-se a capacidade de estimular a cicatrização sem qualquer toxicidade, além de ser um método seguro e incapaz de promover qualquer tipo de imunorreação no organismo do paciente tratado. O interesse em desenvolver uma pesquisa nessa área específica surge da alta casuística de lesões cutâneas em animais que são atendidos regularmente no Hospital Veterinário da Universidade Federal Rural do Semi-Árido (UFERSA). Ademais, o Plasma Rico em Plaquetas (PRP) tem ganhado atenção crescente devido ao seu comprovado potencial para estimular e acelerar o processo de cicatrização de feridas em um período mais curto. Trata-se também de uma alternativa acessível, de baixo custo, fácil preparo e aplicação. Foram descritos, nesta pesquisa, três casos de animais que apresentavam feridas cutâneas de origem cirúrgica e que receberam aplicações do PRP a cada dois ou três dias, dependendo das características do paciente. Os resultados obtidos foram eficazes e promissores, com notável reepitelização, contração dos bordos das feridas, melhora na vascularização local e, especialmente, com crescimento expressivo do tecido de granulação, ultrapassando o nível delimitado do epitélio em alguns dos casos tratados.

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Publicado

07-01-2025

Edição

Seção

Núcleo 1: Ciências Agrárias, Ciências Biológicas e Ciências da Saúde: