Estado nutricional do cajueiro adubado com NPK associado à correção do cálcio e magnésio do solo utilizando rejeitos da indústria salineira

Autores

  • Darcio Darcio Cesar Constante UFERSA
  • Rita Magally Oliveira da Silva Marcelino
  • Rodrigo Rafael da Silva
  • Mateus De Freitas Almeida Dos Santos
  • Jose Francismar de Medeiros

Palavras-chave:

Anacardeaceas, Magnésio, Adubação

Resumo

A cajucultura tem papel importante na geração de emprego e renda os estados do Ceará, Piauí e Rio Grande do Norte. No entanto, problemas como manejo inadequado do solo e da água podem afetar negativamente a produtividade dos pomares. Objetivou-se avaliar o uso de gesso marinho e água-mãe como fontes alternativas de Ca e Mg para a adubação do cajueiro em solos com baixa concentração desses nutrientes associados à adubação com N-P-K. Este estudo foi realizado no assentamento Carajás, em Porto do Mangue/RN, utilizando-se delineamento em bloco inteiramente casualizado com dez tratamentos, com diferentes combinações e dosagens de gesso marinho (C0, C50 e C100) para suprir 0, 50 e 100% da necessidade de cálcio e água-mãe (M0, M50 e M100) para suprir 0, 50 e 100% do magnésio, com ou sem adubação N-P-K (N0 e N100). Os dados foram submetidos à análise de variância, e correlação de Pearson (p<0,05) para interpretação conjunta das variáveis de produção de castanha relacionando-se produção de castanha, nutrição da planta e fertilidade do solo. Os resultados evidenciaram que a produção (massa por planta e número de castanhas por planta) apresentaram correlação positiva com a condutividade elétrica (CE) da solução do solo medida na camada 0-20 cm; a massa de castanha também apresentou correlação positiva com o teor de Mg na camada 0-20 cm do solo; e o número de castanha por planta com a CTC. A maior CE está correlacionada com os teores de nutrientes no solo, consequência da aplicação de N-P-K. Ainda, o teor de N na análise foliar teve correlação positiva com a CE da camada 0-20 cm  e 20-40 cm.  Os teores foliares de P e K apresentaram correlação positiva com a saturação de bases (V%) na camada 20-40 cm, onde este aumento da CTC está relacionada à aplicação da Gipsita marinha e água mãe no solo. Apesar de os teores nutricionais terem ficado abaixo dos níveis considerados adequados para a cultura em condições ótimas, o teor dos elementos N e P, Ca, Mg e K (EMBRAPA. Cultivo do cajueiro. 2013), ainda se mostraram dentro do esperado pela literatura. No entanto, embora praticamente não tenha havido resposta direta da nutrição, fertilidade do solo e produção em resposta aos fertilizantes/corretivos aplicados, a produção respondeu positivamente ao teor de Mg no solo.

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Publicado

07-01-2025

Edição

Seção

Núcleo 1: Ciências Agrárias, Ciências Biológicas e Ciências da Saúde: