Superação de dormência em sementes de carolina (Adenanthera pavonina L.) utilizando métodos físicos

Autores

  • Maria Aparecida Fabrício UFERSA
  • Rebeca Monique Frutuoso UFERSA
  • Juliano da Costa Fernandes
  • Lázaro Luis de Lima Sousa
  • Jailma Suerda Silva de Lima

Palavras-chave:

Espécie florestal; Carolina; Métodos de quebra de dormência; Embebição

Resumo

A Adenanthera pavonina, também conhecida popularmente como carolina ou tento, é uma espécie arbórea, que produz grandes quantidades de sementes e tem finalidade de uso na recuperação de áreas degradadas. As sementes oriundas dessa cultura apresentam dormência em seu tegumento, o que necessita da utilização de métodos para facilitar sua germinação quando cultivadas, sendo alguns desses a escarificação mecânica, escarificação química, imersão em água quente, imersão em água corrente, entre outros. A pressão hidrostática é uma tensão formada por uma coluna de um líquido em repouso, desse modo, ela pode ser caracterizada como um método físico para a quebra de dormência de sementes. Com isso, o objetivo do trabalho foi utilizar a pressão hidrostática na quebra de dormência das sementes em diferentes tempos. O experimento foi conduzido no Laboratório de Análise de Sementes (LAS) do Centro de Ciências Agrárias (CCA) da Universidade Federal Rural do Semi-Árido (UFERSA), Mossoró-RN. O delineamento experimental utilizado foi o inteiramente casualizado com 5 tratamentos e quatro repetições. Os tratamentos avaliados foram o tempo de submissão sob a pressão hidrostática (8, 12, 16 e 24 horas), também se utilizou a escarificação mecânica com lixa 80 como controle. O teste de germinação foi realizado após as sementes passarem pelos tratamentos, semeadas em folhas de papel germitest® umedecidos com água destilada e mantidos em câmara de germinação tipo B.O.D. (Biochemical Oxygen Demand) a 25°C, durante 10 dias. As variáveis analisadas foram: porcentagem de germinação e índice de velocidade de germinação, através de contagens diária das plantas germinadas; enquanto para a curva, o primeiro teste foi gerado sem o controle de temperatura, já o segundo com temperatura controlada, passando a ser realizado a pesagem duas vezes ao dia para verificar o ganho de água durante 10 dias. Diante dos resultados, pode-se constatar que o tempo estimado dos tratamentos sob pressão causada pela coluna de água não é eficiente em nenhum dos tempos de submissão sob a pressão hidrostática. As sementes sem escarificação não apresentam capacidade de absorção para ser montada a curva de embebição.

Downloads

Não há dados estatísticos.

Downloads

Publicado

07-01-2025

Edição

Seção

Núcleo 1: Ciências Agrárias, Ciências Biológicas e Ciências da Saúde: