Padronização de uma técnica alternativa para análise de toxicidade no sistema reprodutor em ratas Wistar: comparação com acasalamento natural.

Autores

  • Layza Mariana Santos Jorge UFERSA
  • Caio César Araújo Santos UFERSA
  • Aline Gabrielle Gomes da Silva
  • Maria Joana Nogueira De Moura
  • Cibele Dos Santos Borges UFERSA

Palavras-chave:

Inseminação alternativa, Padronização, Testes de toxicidade

Resumo

Roedores, especialmente ratos, são amplamente utilizados como modelos experimentais
devido à sua similaridade fisiológica e homologia genética com humanos. A inseminação
artificial in utero (IAU) é considerada o método padrão-ouro para avaliar a qualidade
espermática em testes de toxicidade reprodutiva, embora seja uma técnica invasiva por
exigir uma abordagem cirúrgica, o que pode gerar complicações e afetar os resultados. A
padronização de novas técnicas poderia reduzir a necessidade de processos tão invasivos,
eliminando a dor, sofrimento e complicações cirúrgicas, reduz indicadores de estresse bem
como o tempo do procedimento. Assim, o presente estudo teve como objetivo comparar
índices reprodutivos através de padronização de técnicas alternativas de inseminação
artificial que poderiam ser menos invasivas. O experimento foi aprovado pelo CEUA, sob
parecer (11/2023). Ratas Wistar fêmeas adultas (70 dias), foram divididas em quatro
grupos experimentais (n=5/grupo): grupo controle (CTRL), que realizou acasalamento
natural seguindo protocolo padrão; grupo de inseminação artificial in utero (IAIU) que
realizou a técnica padrão de IA; grupo Inseminação alternativa sem plasma de vesícula
seminal (IA) e grupo Inseminação alternativa com plasma de vesícula seminal (IAV). Cinco
ratos machos foram utilizados para a realização dos procedimentos de acasalamento e
inseminação. Análise estatística: teste de kruskal wallis seguido de Dunns (considerando
p<0,05). Os resultados não demonstraram a eficiência desejada das técnicas alternativas
propostas (IA e IAV), assim como da própria IAIU, com índice de fertilidade (taxa de
prenhez) de 0%, em comparação ao grupo controle que obteve êxito de 80% de taxa de
prenhez. Observando que a própria técnica padrão de inseminação artificial in utero, que
utilizou as mesmas amostras das inseminações alternativas, não funcionou, como visto
também pelo potencial fértil dos três grupos IAIU (0%), IA (0%) e IAV (0%), pode-se
concluir que a principal causa desta falha esta relacionada à escolha do meio de diluição

espermática, uma vez que a solução PBS enriquecida com soro fetal bovino, embora
viável  em estudos anteriores, mostrou-se inadequada neste desenho experimental,
comprometendo a qualidade espermática e a execução das técnicas. Portanto, novos
estudos estão sendo realizados com o objetivo de padronização da técnica utilizando
outros meios.

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Publicado

07-01-2025

Edição

Seção

Núcleo 1: Ciências Agrárias, Ciências Biológicas e Ciências da Saúde: