Teste de pH de exsudato em sementes de ipê-roxo (Handroanthus impetiginosus) (Mart. ex DC.) Mattos
Palavras-chave:
Bignoniaceae, Análise de sementes, Testes rápidos, Sementes florestais.Resumo
O teste de pH de exsudato é um método simples, rápido e de baixo custo para avaliação da viabilidade das sementes, contribuindo para a identificação de lotes de sementes com maior potencial de germinação. O sucesso deste teste depende do ajuste de metodologias para cada espécie, principalmente em relação a temperatura e período de embebição. Objetivou-se avaliar a viabilidade de sementes de ipê-roxo por meio do teste de pH de exsudato, buscando adequar uma metodologia para o uso deste teste. O delineamento experimental foi o inteiramente casualizado, com quatro repetições de 25 sementes. Para isto, foram utilizados três lotes de sementes de ipê-roxo, avaliados inicialmente com relação a primeira contagem de germinação, plântulas normais, anormais, comprimento da parte aérea e da raiz, massa seca da parte aérea e da raiz. Para instalação do teste de pH de exsudato, as sementes foram postas para embebição individualmente em copos plásticos contendo 10 mL de água destilada por 12 e 24 horas. Em seguida, foram preparadas soluções indicadoras de fenolftaleína (um grama dissolvido em 100mL de álcool acrescido de 100mL de água destilada e fervida) e carbonato de sódio (2,0 g/L). Após a embebição, com uso da pipeta de Pasteur, foi colocado duas gotas de cada solução em cada copo. Logo em seguida foi feita a observação da cor obtida, sendo rosa escuro e claro para sementes viáveis e as cores rosa muito claro e incolor para inviáveis. O teste de pH de exsudato não foi eficaz na classificação do vigor de sementes de ipê-roxo (H. impetiginosus) nas temperaturas e períodos de embebição testados.