Respostas morfofisiológicas de mudas de maracujazeiro-azedo à salinidade da água e peróxido de hidrogênio
DOI:
https://doi.org/10.1590/1983-21252025v3812582rcPalavras-chave:
Aclimatação. Estresse salino. Passiflora edulis Sims.Resumo
O excesso de sais dissolvidos nos corpos hídricos do semiárido do Brasil é um dos estresses que limitam a expansão das áreas irrigadas. Neste contexto, objetivou-se avaliar a morfofisiologia do maracujazeiro-azedo em função da irrigação com águas salinas e peróxido de hidrogênio. A pesquisa foi desenvolvida sob condições de casa de vegetação no CCTA/UFCG em Pombal - PB. Foi utilizado o delineamento em blocos casualizados, em esquema fatorial 5 × 3, correspondendo a cinco níveis de condutividade elétrica da água de irrigação - CEa (0,3; 1,1; 1,9; 2,7 e 3,5 dS m-1) e três concentrações de peróxido de hidrogênio – H2O2 (0; 15 e 30 μM), com três repetições e duas plantas por parcelas. Foram avaliadas a altura de plantas, diâmetro de caule, área foliar, taxas de crescimento absoluto e relativo em diâmetro de caule e altura de plantas, as trocas gasosas, o extravasamento de eletrólitos e o acúmulo de fitomassas. CEa a partir de 0,3 dS m-1 aumentou o extravasamento de eletrólitos no limbo foliar e reduziu o crescimento em diâmetro de caule. A aplicação foliar de 15 μM de H2O2 diminuiu o estresse salino, melhorando a condutância estomática, a altura de plantas e a área foliar. H2O2 em concentração de até 30 μM aumentou a taxa de crescimento absoluto e relativo em altura de plantas. Houve também um aumento significativo no acúmulo de fitomassas seca de folhas com aplicação de H2O2 nas concentrações de 15 e 30 μM, assim como da fitomassa seca de raiz com 30 μM.
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