SULFATO DE ESTREPTOMICINA COMO AUXILIAR NO TRATAMENTO DE LEPTOSPIROSE MELHORANDO ÍNDICES REPRODUTIVOS EM BOVINOCULTURA DE LEITE

Autori

  • Alexandre Alberto Tonin
  • Maria Isabel de Azevedo
  • Leonardo Gaspareto dos Santos
  • Aleksandro Schafer da Silva
  • Manoel Renato Teles Badke
  • Jorge Luiz Rodrigues Martins
  • Mirela Oss
  • Fábio Alexandre Marson

DOI:

https://doi.org/10.21708/avb.2009.3.3.1374

Abstract

O objetivo deste estudo foi relatar os resultados do tratamento com sulfato de estreptomicina em um rebanho de gado leiteiro com sorologia positiva para leptospirose. Foram analisados 60 animais com sinais clínicos de repetição de cio, cios irregulares e abortamentos, dos quais foi coletado sangue para diagnóstico laboratorial. A técnica utilizada foi a de soroaglutinação microscópica (SAM), sendo realizadas duas avaliações com intervalo de seis meses. Na primeira amostragem sorológica 50 animais (83,33%) foram diagnosticados positivos (sorovar hardjo) e na segunda avaliação 53 animais (88,33%) apresentaram resultado positivo (L. hardjo, L. icterohaemorrhagiae e L. grippotyphosa). Entre as duas avaliações todos os animais da propriedade receberam tratamento a base de sulfato de estreptomicina, dose única de 25 mg kg-1 e iniciaram um programa de vacinação. Dez meses após o início das avaliações e do tratamento foi realizada uma última visita a propriedade onde foram avaliados índices reprodutivos favoráveis para a pecuária brasileira. Com base nos resultados, conclui-se que a leptospirose é uma doença emergente no estado do Rio Grande do Sul causando grandes prejuízos devido às falhas reprodutivas ocasionadas pela infecção e que o uso de sulfato de estreptomicina na dosagem única de 25 mg kg-1 é eficiente para controle da doença, assim como a associação de um programa de vacinação. Palavras-Chave: Leptospirose, sulfato de estreptomicina, bovinocultura de leite, índices reprodutivos.

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Pubblicato

2009-12-24

Fascicolo

Sezione

Clinical Reports / Casos Clínicos

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