FONTES DE MINERAIS PARA POEDEIRAS

Autores/as

  • José Anchieta Araujo
  • José Humberto Vilar da Silva
  • Alda Lúcia de Lima Amâncio
  • Carolyny Batista Lima
  • Elton Roger Alves de Oliveira

DOI:

https://doi.org/10.21708/avb.2008.2.3.676

Resumen

A otimização do metabolismo e a maximização do desempenho das aves dependem de uma nutrição adequada. Aproximadamente 50 substâncias são necessárias para o funcionamento normal do organismo, no entanto, parte destas substâncias não podem ser sintetizadas ou são sintetizadas em quantidades insuficientes para o perfeito funcionamento metabólico das aves. Dentre essas substâncias, que são denominadas nutrientes essenciais, estão os minerais. Os minerais são divididos em macro-minerais, que devem ser oferecidos em grandes quantidades e micro-minerais, que são necessários em pequenas quantidades no organismo. Os micro-minerais, também denominados minerais traço, atuam como componentes de estruturas protéicas ou como co-fatores, auxiliando na alteração ou modulação alostérica da estrutura terciária das enzimas, tornando-as ativas ou inativas. Há muitos anos, os nutricionistas têm utilizado minerais na forma inorgânica (ex.: sulfato de zinco, selenito de sódio, sulfato de cobre, etc.) buscando atender às exigências minerais das aves. Ao alcançarem o trato gastrointestinal os minerais devem ser inicialmente solubilizados para liberarem íons e serem absorvidos. No entanto, estando na forma iônica os minerais podem se complexar com outros componentes da dieta, dificultando a absorção ou, se completamente complexado, tornando-os indisponíveis aos animais. Tendo em vista estas incertezas, os níveis de minerais fornecidos nas dietas são freqüentemente superiores aos mínimos exigidos para otimizar o desempenho, resultando em excesso de fornecimento. Atualmente, observa-se um maior interesse em se fornecer minerais orgânicos ou fontes quelatadas de minerais traço, freqüentemente descritas como proteinatos.

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Publicado

2008-10-31

Número

Sección

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