OCORRÊNCIA DE PARASITISMO EM Mola mola (Linnaeus, 1758) POR METAZOÁRIOS NO LITORAL DO RIO GRANDE DO NORTE, BRASIL

Autores/as

  • Silvia Maria Mendes Ahid
  • Kilder Dantas Filgueira
  • Zuliete Aliona Araújo de Souza Fonsêca
  • Benito Soto-Blanco
  • Moacir Franco de Oliveira

DOI:

https://doi.org/10.21708/avb.2009.3.1.1118

Resumen

O peixe-lua (Mola mola) é o maior peixe ósseo do mundo, habitando principalmente águas tropicais e subtropicais dos oceanos Atlântico, Índico e Pacífico. Este peixe destaca-se por transportar inúmeras espécies de parasitos, distribuídos em diferentes órgãos. Logo, o presente trabalho objetivou relatar o parasitismo por metazoários em um exemplar de peixe-lua (M. mola) que foi encontrado em óbito no litoral da cidade de Areia Branca, Rio Grande do Norte, Brasil. O animal, um espécime macho, jovem, com 24 Kg, foi encaminhado para o Laboratório de Patologia Animal da Universidade Federal Rural do Semi-Árido (UFERSA) onde foi submetido a necropsia. Em virtude das alterações encontradas, tornou-se necessário o envio de amostras para o Laboratório de Parasitologia Animal da UFERSA. Constataram-se inúmeros parasitos na cavidade oral, estômago, duodeno, intestino grosso, fígado, músculo e coração. Os parasitos foram identificados como pertencentes a dois grupos taxonômicos de metazoários: digenéticos hemiurídeos (compatíveis com o trematódeo Lecithochirium sp.) e plerocercóides da ordem Trypanorhyncha (formas imaturas de um cestódeo pseudofilídeo). A identificação dos parasitos encontrados foi de extrema importância, uma vez que possibilitaria estimar a infecção por comunidades de endoparasitos nos peixes marinhos neotropicais que habitam a região em questão. Palavras-Chave: Parasitos, trematódeo, cestódeo, Mola mola, Brasil.

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Publicado

2009-09-10

Número

Sección

Clinical Reports / Casos Clínicos

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