Ódio ao STF e às Universidades Públicas: aplicação da ADPF 572 (caso das fake News) para proteção da comunidade acadêmica

Autores

  • Emanuel Melo Ferreira Universidade Potiguar

DOI:

https://doi.org/10.21708/issn2526-9488.v5.n9.p111-135.2021

Resumo

O presente artigo busca responder à seguinte indagação: é possível sustentar a aplicação do precedente firmado pelo Supremo Tribunal Federal no caso de fakenews em casos envolvendo calúnia, injúria ou difamação contra grupos que compõem as Universidades? Tenta-se demonstrar como a ocorrência de crimes contra a honra contra grupos acadêmicos apresenta semelhança relevante em prol da aplicação do mencionado precedente, pois nele se buscava proteger juízes de ataques semelhantes. O contexto de tais crimes é salientado a partir do autoritarismo populista com marcas anti-intelectuais, atraindo considerações em torno da democracia militante a partir da utilização de um precedente como mecanismo de defesa institucional também no contexto educacional. Conclui-se sustentando que as razões de decidir do precedente apontam semelhanças entre os casos são mais relevantes que as diferenças, sendo correta a aplicação do precedente para as diversas situações envolvendo danos morais coletivos a alunos e professores de tais instituições.

Precedente. Fake news. Autoritarismo. Anti-intelectualismo. Universidades.

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Publicado

08-08-2021

Como Citar

FERREIRA, E. M. Ódio ao STF e às Universidades Públicas: aplicação da ADPF 572 (caso das fake News) para proteção da comunidade acadêmica. Revista Jurídica da UFERSA, [S. l.], v. 5, n. 9, p. 111–135, 2021. DOI: 10.21708/issn2526-9488.v5.n9.p111-135.2021. Disponível em: https://revistacaatinga.com.br/rejur/article/view/9686. Acesso em: 31 jul. 2025.

Edição

Seção

FLUXO CONTÍNUO