O direito de resistência e o controle do poder: uma necessidade “medieval”

Autores

DOI:

https://doi.org/10.21708/issn2526-9488.v6.n11.p11-22.2022

Resumo

A transição da Baixa Idade Média para a Idade Moderna foi um período turbulento: os conflitos, a Reforma Protestante, a ascensão do poder real em detrimento do sistema feudal, tudo isso colaborou para a secularização do pensamento político. Foi um período marcado pela publicação de diversas obras, muitas de caráter planetário, voltadas a publicizar os abusos e convencer novos adeptos. Após o episódio na cidade de Paris, conhecido como Noite de São Bartolomeu, em 1572, o rumo desses escritos foi alterado e a construção de uma teoria do direito de resistência baseada em fundamentos político-jurídicos, além dos fundamentos religiosos se tornou uma necessidade premente. Desta feita, a presente pesquisa objetiva analisar os fundamentos político-jurídicos do direito de resistência verificados no fim da Baixa Idade Média e no início da Idade Moderna com o fito de concluir pela necessidade de controle do poder e o papel da resistência no combate ao abuso. Para tanto, o objetivo da pesquisa é exploratório e descritivo, utilizando-se da análise histórica e do levantamento bibliográfico.

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Publicado

17-08-2022

Como Citar

MAIA, R.; MAIA, A. O direito de resistência e o controle do poder: uma necessidade “medieval”. Revista Jurídica da UFERSA, [S. l.], v. 6, n. 11, p. 11–22, 2022. DOI: 10.21708/issn2526-9488.v6.n11.p11-22.2022. Disponível em: https://revistacaatinga.com.br/rejur/article/view/11244. Acesso em: 31 jul. 2025.

Edição

Seção

FLUXO CONTÍNUO