SER-TRAVA NO SER-TÃO TRANSGRESSORA
DOI:
https://doi.org/10.21708/issn2966-327X.v1.n1.14310.2025Palavras-chave:
travestis, corpas, sertão, transgressão, existênciaResumo
A travestilidade ao construir a si mesma e sua corpa, torna visível por meio de sua discursividade o retrato de sua história. Ser-Trava no Sertão e mais ainda transgressora é algo que desperta a investigação das diversas possibilidades desse existir e resistir. Assim, olhar e sentir as subjetividades dessas corpas em sua constituição pode nos nortear quanto às epistemologias dessas corpas e sua pedagogização. Partimos então, da problemática investigativa que direciona como objetivo geral do estudo em questão, explicitar como o ser-trava no sertão de Pernambuco se posiciona transgressoramente ante às lutas de reconhecimento e identificação de suas corporeidades. A metodologia que propomos se pauta na análise das narrativas, produções e discursos de travestis da cidade de Arcoverde/PE. A análise do relato de suas experiências indicam que as corpas travas do sertão articulam em suas ações as diferenças em relação à legitimidade da sua existência, performatizando novas epistemologias de suas corpas.