O movimento de reforma sanitária na atualidade: mecanismos e espaços de luta em defesa do Sistema Único de Saúde
Palavras-chave:
Movimento de Reforma Sanitária, Sistema Único de Saúde, Mecanismos e Espaços de Luta.Resumo
Este artigo analisa o protagonismo do Movimento de Reforma Sanitária, no cenário contemporâneo das lutas em defesa do Sistema Único de Saúde (SUS), e sua expressão por meio dos instrumentos voltados para tal finalidade, aqui representados pela frente nacional contra a privatização da saúde, pelos fóruns estaduais de articulação, e as conferencias, municipais, estaduais e nacionais. Com destaque, para a VII Conferencia Municipal de Saúde de Mossoró, que em três dias reuniu cerca de quinhentas pessoas, entre trabalhadores, gestores, usuários, estudantes e professores acadêmicos. Ressaltando que o interesse em trazer essa discussão, decorre das sucessivas aproximações com a área, durante o processo de formação acadêmica, nos permitindo aliar a base teórica com as experiências empíricas adquiridas por meio das atividades de campo. Nesse sentido, nosso referencial teórico fundamenta-se principalmente em Cohn (1995), Behring (2010), Bravo (2009), que em linhas gerais, trazem o atual direcionamento do Estado e sua relação com o progressivo desmonte dos direitos e das políticas sociais no contexto neoliberal. Por fim, concluímos que, mesmo diante de uma conjuntura adversa à consolidação de garantias historicamente conquistadas, esses espaços acima citados assumem um papel importante e necessário, no que se refere a sua contribuição para o fortalecimento do SUS, e por que não dizer, para a reafirmação do Movimento de Reforma Sanitária, que não deve ser apenas no âmbito da saúde, mas se estender e dialogar com outros movimentos que almejem a construção de uma nova ordem societária.
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