DZI CROQUETTES E A TEORIA QUEER: REPENSANDO AS PEDAGOGIAS DO “SER HOMEM”.

Autores

  • Diana Dayane Amaro de Oliveira Duarte

Palavras-chave:

Dzi Croquettes, Teoria Queer, Masculinidades

Resumo

Este trabalho tem a finalidade de problematizar o modelo e o conceito de masculinidade hegemônica por meio da análise de performance corporal do grupo teatral Dzi Croquettes. Esse grupo teatral se organizou em 1972, no Brasil, tendo como formação original treze homens que atuavam e dançavam. Compostos por sujeitos peludos, musculosos, que vestiam sunga fio dental, muita maquiagem e purpurina, usava da transgressão das normativas de identidade de gênero de forma lúdica e satírica, contrapondo as relações de força, poder e masculinidade que eram predominantes na sociedade do século XX, em pleno regime ditatorial. Para esse estudo, focalizamos as históricas possibilidades de se ser, de se forjar e de se constituir homem por meio do olhar da Teoria Queer. A metodologia utilizada foi a pesquisa documental e bibliográfica em que analisamos performances dos Dzi Croquettes por meio do documentário “Dzi Croquettes” (2010), e depoimentos dos integrantes da trupe no livro-catálogo “Dzi Croquettes”.  Este trabalho tem, portanto, a importância de analisar o questionamento de identidades polarizadas e fixas, defendendo a dinâmica polifacetada da masculinidade.

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Biografia do Autor

  • Diana Dayane Amaro de Oliveira Duarte
    Mestranda em educação pela Universidade do Estado do Rio Grande do Norte – UERN. Graduada em Ciências Sociais pela UERN

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Publicado

2015-03-02

Edição

Seção

ARTIGOS COMPLETOS