Aspectos morfofisiológicos da berinjela cultivada sob irrigação com águas salobras e aplicação foliar de quitosana

Autores

  • Allesson Ramos de Souza Graduate Program in Agricultural Engineering, Universidade Federal de Campina Grande, Campina Grande, PB, Brazil https://orcid.org/0000-0002-3692-2934
  • Geovani Soares de Lima Center for Science and Agrifood Technology, Universidade Federal de Campina Grande, Pombal, PB, Brazil https://orcid.org/0000-0001-9960-1858
  • André Alisson Rodrigues da Silva Graduate Program in Agricultural Engineering, Universidade Federal de Campina Grande, Campina Grande, PB, Brazil https://orcid.org/0000-0001-9453-1192
  • Carlos Alberto Vieira de Azevedo Graduate Program in Agricultural Engineering, Universidade Federal de Campina Grande, Campina Grande, PB, Brazil https://orcid.org/0000-0001-7336-1243
  • Lucyelly Dâmela Araújo Borborema Graduate Program in Agricultural Engineering, Universidade Federal de Campina Grande, Campina Grande, PB, Brazil https://orcid.org/0000-0002-6611-6183
  • Kheila Gomes Nunes Graduate Program in Agricultural Engineering, Universidade Federal de Campina Grande, Campina Grande, PB, Brazil https://orcid.org/0000-0003-1520-843X
  • Denis Soares Costa Graduate Program in Agricultural Engineering, Universidade Federal de Campina Grande, Campina Grande, PB, Brazil https://orcid.org/0000-0001-8916-2716
  • Thiago Filipe de Lima Arruda Graduate Program in Agricultural Engineering, Universidade Federal de Campina Grande, Campina Grande, PB, Brazil https://orcid.org/0000-0001-9008-0400

DOI:

https://doi.org/10.1590/1983-21252025v3812786rc

Palavras-chave:

Solanum melongena L.. Biopolímeros. Elicitores.

Resumo

Objetivou-se com este trabalho avaliar os aspectos morfofisiológicos da berinjela cv. Preta Comprida irrigada com águas salobras submetidas a aplicação foliar de quitosana. Os tratamentos constituíram em cinco níveis de condutividade elétrica da água de irrigação – CEa (0,4; 1,4; 2,4; 3,4 e 4,4 dS m-1) e duas concentrações de quitosana (0 e 0,50 g L-1), dispostos em blocos casualizados, em esquema fatorial 5 × 2 com quatro repetições. Avaliaram-se o conteúdo relativo de água, o extravasamento de eletrólitos, os teores de clorofila a, b, e total, carotenoides, a fluorescência inicial, a fluorescência máxima, a fluorescência variável e a eficiência quântica do fotossistema II. O crescimento, foi avaliado pelas taxas de crescimento relativo em altura de plantas e diâmetro do caule. A aplicação de quitosana atenuou os efeitos do estresse salino sobre o conteúdo relativo de água até a CEa estimada de 1,9 dS m-1. A aplicação foliar da quitosana na concentração de 0,50 g L-1 proporcionou efeitos benéficos na síntese clorofila a, clorofila total e carotenoides da berinjela cultivada sob salinidade da água de 0,4 dS m-1. A salinidade na água de irrigação acima de 0,8 dS m-1 elevou o extravasamento de eletrólitos e inibiu a síntese de pigmentos fotossintéticos e a fluorescência da clorofila a da berinjela, independentemente da aplicação foliar de quitosana. A quitosana proporcionou maior taxa de crescimento em altura de plantas da berinjela no período de 58-85 dias após a semeadura.

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Publicado

06-02-2025

Edição

Seção

Artigo Científico