Cultivo do meloeiro amarelo submetido a diferentes lâminas de irrigação e aplicação do bioestimulante arbolina
DOI:
https://doi.org/10.1590/1983-21252024v3712452rcPalavras-chave:
Cucumis melo L. Fotossíntese. Déficit hídrico. Manejo da irrigação. Nanopartículas de carbono.Resumo
Objetivou-se avaliar as características fisiológicas e bioquímicas durante a floração, e a produtividades de frutos totais e comerciais de melão amarelo submetidas à
a diferentes lâminas de irrigação e aplicação do bioestimulante Arbolina. O delineamento experimental foi em blocos casualizados, em arranjo fatorial 2×2×5 de parcelas sub-subdivididas, com quatro repetições. As parcelas consistiram de 2 formas de aplicação de bioestimulante (fertirrigação e pulverização), as subparcelas consistiram de 2 lâminas de irrigação (40% e 100% da evapotranspiração da cultura - ETc) e as subsubparcelas consistiram de 5 doses do bioestimulante Arbolina® (0; 0,1; 0,2; 0,4; e 0,8 L ha-1). As mudas foram transplantadas para o solo com espaçamento de 2,0 × 0,3 m, com irrigação por gotejamento. As adubações de plantio e cobertura foram realizadas via fertirrigação. As variáveis analisadas foram: produtividade total e comercial, taxa fotossintética, condutância estomática, concentração interna de CO2, transpiração e temperatura foliar, teores de clorofilas a e b, eficiência do uso de água e conteúdo relativo de água. As variáveis bioquímicas avaliadas foram: teores foliares de carboidratos, amido, e proteínas solúveis totais. A aplicação do bioestimulante por pulverização teve melhor efeito no processo de produção de plantas de melão amarelo, promovendo melhor eficiência metabólica nas células formadoras de órgãos, incluindo o processo de formação morfológica e constituição bioquímica dos frutos. Recomenda-se a utilização do bioestimulante nas doses de 0,446 e 0,443 L ha-1 combinadas com a utilização de 100% da ETc para atingir a maior produtividade total e comercial.
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