Biometria das plântulas e relação com o rendimento de fisális

Autores

  • Josué Pinheiro Machado Center for Agrarian, Environmental and Biological Sciences, Universidade Federal do Recôncavo da Bahia, Cruz das Almas, BA, Brazil https://orcid.org/0000-0002-4618-666X
  • Arthur Bernardes Cecílio Filho Departament of Agricultural Sciences, Universidade Federal de São Paulo, Jaboticabal, SP, Brazil https://orcid.org/0000-0002-6706-5496
  • Andrea Vita Reis Mendonça Center for Agrarian, Environmental and Biological Sciences, Universidade Federal do Recôncavo da Bahia, Cruz das Almas, BA, Brazil https://orcid.org/0000-0002-6597-5162
  • Josival Santos Souza Center for Agrarian, Environmental and Biological Sciences, Universidade Federal do Recôncavo da Bahia, Cruz das Almas, BA, Brazil https://orcid.org/0000-0002-0055-0833
  • Manuela Oliveira de Souza Center for Exact and Technological Sciences, Universidade Federal do Recôncavo da Bahia, Cruz das Almas, BA, Brazil https://orcid.org/0000-0003-1325-466X

DOI:

https://doi.org/10.1590/1983-21252024v3712160rc

Palavras-chave:

Propriedades farmacológicas. Fisális. Pequenas frutas. Physalis angulata. Solanaceae.

Resumo

Physalis angulata possui frutos ricos em vitaminas A e C, fósforo, ferro e substâncias antioxidantes, enquanto suas folhas e raízes possuem fisalinas, de alto potencial farmacológico. No entanto, seu cultivo é recente e há falta de conhecimento técnico. Características da muda determinam seu vigor e a época de transplante, o que afeta o desempenho da cultura no campo e, consequentemente, sua produtividade. Portanto, o objetivo deste trabalho foi conhecer a influência da altura da muda e do diâmetro do caule na produtividade de P. angulata, definindo o padrão para o transplante e o tempo de permanência no viveiro. Para a obtenção das características biométricas, P. angulata foi semeada a cada quatro dias e as mudas foram transplantadas no dia 6 de abril de 2022, aos 22, 26, 30, 34 e 38 dias após a semeadura. Foram realizadas análises descritivas das mudas no viveiro, com avaliações aos 14, 18, 22, 26, 30, 34 e 38 dias após a semeadura. Para avaliar o desempenho das mudas no campo, as 300 mudas de diferentes tamanhos transplantadas foram avaliadas quanto à sobrevivência e número de frutos por planta (< 150; 150 a < 200; 200 a < 250 e ≥ 250 frutos). Para plantas mais produtivas (≥ 200 frutos), as mudas de P. angulata devem permanecer no viveiro por 38 dias após a semeadura, quando terão no mínimo 12,8 cm de altura e 4,2 cm de diâmetro do caule.

 

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Publicado

11-03-2024

Edição

Seção

Artigo Científico