ESTUDO CLÍNICO E MICROBIOLÓGICO DE OTITE EXTERNA DE CÃES ATENDIDOS EM HOSPITAL VETERINÁRIO DO NOROESTE PAULISTA
DOI:
https://doi.org/10.21708/avb.2011.5.1.2020Resumo
A otite canina é doença a mais comum do canal auditivo em cães e representa 8 a 15% dos casos atendidos na clínica médica de animais de pequeno porte. O objetivo deste trabalho fazer a avaliação retrospectiva de 274 fichas clínicas de cães com otite externa atendidos no Hospital “Dr Halim Atique”, durante o período de janeiro de 2006 a agosto de 2010. Foi realizada a análise de prontuário formato papel e eletrônico quanto a influência do sexo, idade e raça dos animais nas otites externas. Posteriormente, foi realizada a descrição de agentes etiológicos e teste de sensibilidade aos antimicrobianos. Duzentas e quatorze culturas foram positivas (78,68%) ao crescimento de microrganismos, e 60 (21,32%) negativas. Quanto ao isolamento em cultura, a freqüência de Staphylococcus spp foi de 47,08%; Proteus spp. de 14,39%; Pseudomonas spp. de 13,23%; Escherichia coli de 10,51% entre outros. Maior isolamento bacteriano foi descrito na faixa etária de 0 a 3 anos (p=0,059), perfazendo 89 casos (32,04%). Quanto às raças, 59 (21,24%) eram cães Sem Raça Definida (SRD) e 40 Poodles (14,40%). Não houve diferença estatística entre o isolamento de microrganismo quanto ao sexo. A distribuição de otite externa de acordo com o sexo e infecção monomicrobiana em fêmeas foi de 113 casos (41,22%) e em 63 machos (22,97%). A infecção monomicrobiana foi significantemente maior em relação à polimicrobiana (p<0,0001). Houve uma maior sensibilidade, estatisticamente significante do Staphylococcus spp., a cefalexina (60,86%), ciprofloxacina (59,09%) e enrofloxacina (59,09%) foram estatisticamente significante em relação a sulfametoxazol/trimetoprima (16,66%). Palavras-Chave: Otite externa, cães, Staphylococcus spp.Downloads
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